Embu: Unifesp apoia mudança de local, mas não tem dinheiro para novo Campus

A audiência pública da Unifesp realizada na segunda-feira (5), na sede da Câmara Municipal de Embu das Artes, sobre a instalação do campus da universidade no município, intermediada pelo Conisud, serviu para esclarecer sobre o novo desafio que a administração municipal e a reitoria da Universidade terão com a mudança do local do campus, processo esse considerado “plano B” devido impossibilidade de instalação da unidade no futuro Parque da Várzea do Rio Embu Mirim.

Com a presença da reitora, Soraya Smaili, e do presidente do Consorcio Intermunicipal Região Sudoeste de São Paulo, Chico Brito, a audiência trouxe novas informações do processo para a instalação da Universidade Federal na cidade. O novo local escolhido para o campus será em frente a prefeitura, com 84 mil m², mas a área é particular e terá que ser comprada. Como explicou o prefeito de Embu, Chico Brito, para segurar o valor do terreno pretendido pela Unifesp a prefeitura decretou como sendo de utilidade pública, mecanismo esse que interrompe a especulação imobiliária sobre o local pretendido.

Para comprar o terreno o governo municipal, em conjunto a universidade deverão buscar recursos no Governo federal, situação essa que poderá não ser tão fácil como salientou a reitora, Soraya Smaili. “O ministério [Educação] e a Unifesp não tem dinheiro para isso  De acordo com o prefeito embuense, emendas parlamentares poderão ser utilizadas para esse propósito. Brito esclareceu que a mudança do local se deu devido um embargo pela justiça que impedia a instalação da universidade, com alegação de “impacto ambiental” na área do futuro Parque da Várzea. “Insistir seria perder duas coisas, o Parque e a Unifesp”, ressalvou.